6 de junho de 2010

Hipótese

Esse movimento dialético se faz muito constante entre os seres que habitam esse mundo, conviver com os opostos e se adaptar a eles virou questão de honra – ou vai ou racha. É difícil viver feliz e ao mesmo tempo triste. Entre Dioniso e Apolo parece haver tantos obstáculos...

E entre a vida e a morte eu vivo morrendo, mesmo. Morrendo de amor, morrendo de dor, morrendo de vida, por dentro e por fora, às vezes seguindo em frente, mas sempre com um olhar atrás, afinal, não sou uma ciência exata, a qual se compõe de forma ininterrupta e compassada.

Eu sou uma ciência sem nome, compondo-se e às vezes se desfazendo, e por conta disso digo que não sou ciência – sou apenas hipótese.