5 de dezembro de 2010

Imposto de renda que não remenda

Caro Governador;

Ontem, eu voltei a pisar nos pedaços de chão gasoso que há tempos
haviam sido substituídos por chão de concreto.

Minha memória não comportou tanta solidez, e de novo passou a se
diluir em pensamentos efêmeros de um passado que a cada dia se torna
mais presente.

Tentei andar na contra mão e sair correndo na escada rolante, quando
tropecei de novo nesses pensamentos, presos em serpentes de metal em expansão.

Na fuga dessa CIDA.de eu fui obrigada a pagar pedágio, paguei caro por essa estrada tortuosa, e acabei me acidentando, por esse coração não pavimentado.

Oh Seu Governador, dos impostos e pedágios tão altos, acho que o Estado me deve uma causa, hein? Porém, por mais paga que seja não há asfalto ou paralelepípedo algum, que a possa reparar.

Att,

Apaixonados não-correspondidos do Estado.

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