15 de outubro de 2010

54321...12345....54321...12345...

Socorro! A poesia se transformou em números!

Mostro, então, meu poema novo em folha. Não, novo em caracteres, novo em bits, novo em números. Socooorro, a poesia se transformou em números!  Digito tudo em pequenos espaços numéricos distintos e divulgo em meu caderninho de HTML.

E meus números viram mais números misturados com um outro tanto de números. As pessoas também viram números. E meus sentimentos viraram números. E eu virei só mais uma na multidão, que mesmo junto se sente só e mesmo só se sente apertada, em meio a tantos corpos desconhecidos.

Em meio a tantos sentimentos jorrando pela escada rolante .Quem desce jamais sobe e quem sobe só continua subindo. Quero escada rolante inversa, só sobe quem tiver descendo e só se desce pelo corrimão.

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