25 de maio de 2011

Pa.la.vra. que.bra.da.

Quando escutamos que pa.la.vras. não dizem e nem valem de nada, devemos parar para pensar nas sílabas. Quantas vezes sílabas inteiras são quebradas ao meio, deixando incompleta aquela que era a maior prova do sentir que você imaginava sentir? Quantas vezes a pa.la.vra que passou por seus dedos passou antes por seu pensamento, atravessou céus e se instalou em diversas bocas?

Inúmeras vezes você dividiu suas pa.la.vras. com outras que sequer formaram uma frase. Enquanto, agora, consegue até pensar em futuras páginas de um livro ainda sem capa ou prefácio, porém com dedicatória já definida.

A palavra sente junto com o “sen-ti-dor”, que sente a dor que há em uma pa-la-vra que além de dita, deveria ser olhada, sentida e comida com todo o tempero que há nessas sílabas recém-cuspidas.

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