10 de setembro de 2012

De Blues, Deus, Diabo e Lilith na terra do sol


Eu podia fazer um blues da Rua Téo
Das saídas inconstantes
E dos pequenos grandes amantes
Eu podia mesmo é pedir o seu tel.

Entre um almoço e outro,
Eu fico com as estrofes
Cortadas ao meio.
Entre uma música e duas cantadas,
Escolho os segredos que ficaram de escanteio.

Seu rock ‘n roll ou blá blá blá
Não impressionam mais que
O canto daquela sala de estar.

Café amargo eu não aceito
Tu sabe,
Não gosto de copo vazio meio cheio
E naquele Apê sem ar, 
Quero tudo: membros, olhos e cheiros.
Sem promessas, só novo lugar!


E, de repente, Deus e o Diabo
Se fez um só naquela terra do Sol
Se sou Lilith ou Maria Madalena
O que importa é nosso "SI" bemol.

"Sol aumentado pra brilhar mais",
há quem diga!
Mas eu prefiro sóis diminutos...
São mais confidenciais!


Mas,
Cá pra nós, não precisa fugir
Eu não tiro pedaço antes de engolir! 

Um comentário:

  1. batatinha qndo nasce espalha ramas pelo chão. Menina bonita qnd se inspira faz poesia bonita de montão.
    =]

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