18 de maio de 2010

Sinta-me

Penso eu, que deve estar no silêncio tudo que quero ouvir. No seu silêncio. No seu tempo encostando no meu. Penso que deve estar nesse intervalo de tempo as (im)possíveis respostas das minhas tão previsíveis perguntas. Penso e não paro mais de pensar.

Remoo e remonto todos os tijolos, um a um, procurando entender a razão desses porquês. É como cravo que espeta e flor que perfuma. Água quente que jorra na pele fria. Inconstância linear de nossa última constante. Não entenda, não desejo que me entenda, somente que sinta, sente?

Clarice Lispector já dizia:
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca."

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