1 de julho de 2011

Corpo em retalhos

Cubri-me mais uma vez com os retalhos de uma coberta velha. O frio passou e o tremor  se despedaçou pelo chão. A dor permaneceu, como a mais lânguida sensação que se pode ter.Senti aquilo como se sentisse a própria alma. Aliás, a alma verte em dor quando o corpo fala. Parece mesmo que é o espírito gritando, para sair e tomar outros corpos. Mas espíritos não se adentram em corpos fechados. Apenas nos escancarados a todo tipo  de sofrimento, inclusive o próprio sentir.

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