Tem horas que nossos espelhos nos viciam tanto, que é melhor
quebrá-los. Encontrar novos espelhos pra nos espelharmos. E assim ocorre também
com a bolha que nos circunda. E quando nos vemos tendo que estourá-la, a mente
dói, o corpo sente. É preciso estar longe de si próprio e de toda sua origem
pra saber o quanto precisa disso. Mas estar longe é necessário. Não se constrói
o novo sem lembrar do velho, mas também não se modifica o novo, se apenas
utilizarmos as referências do velho.
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