21 de fevereiro de 2010

Um orvalho

O orvalho da manhã
Me chama a levantar,
Olhando os verdes campos
Eu fico a relembrar:
Da minha gente que trabalha,
Que batalha o dia inteiro,
Sem ninguém pra ajudar!
Oh! Povo cordial
Como aqui não tem igual
Povo que rala, tem garra,
E sempre um sorriso na cara!
Gente cansada,
Da indústria, da fornalha.
Desse trem que não para!
E todo dia
Bate pau, pega lata
Sente o frio da madrugada...
E o orvalho da manhã
Também tende a se acabar
Pelas mãos do cicrano, do beltrano,
Que o pobre irá culpar!

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