12 de outubro de 2011

Saudade é como chuva que cai na praia em dia de férias

Chega uma hora que a chuva vai minguando tanto que, ao vermos de novo pela janela, ela já nem é mais evidente aos olhos. E dá saudade de ouvir aqueles pingos no telhado ou, então, contar histórias de terror enquanto cai a trovejada.

Mas você se lembra que por conta dela deixou de sair pra brincar na rua, no parque ou na praia. Aliás, chuva na praia é de doer. Dói no coração, na alma. Você fez tantos planos para as férias de verão e tudo foi, literalmente, por água a baixo.  

Saudade é como chuva que cai na praia em dia de férias

Daí, dentro do apartamento, você começa a enxergar novas possibilidades de fazer aqueles dias terem algum sentido. Joga dama, xadrez, tranca e irrita o irmão mais novo. Tudo isso para esquecer que seus planos não deram certo. É quando nos lembramos que a chuva já caiu na praia outras vezes em dias de férias. Foi triste e frustrante na hora, mas depois passou. É aquela coisa que nossos pais dizem “Depois da tempestade , sempre vem a bonança”.

A natureza é mãe, mesmo. Faz-nos entender, por meio de seus esquemas naturalmente naturais que tudo, de fato, é muito natural. E que de nada vale se frustrar pela chuva na praia, outras chuvas piores virão. E você, sem guarda-chuva, vai ter que improvisar a seu próprio modo uma maneira de se divertir com o sapato ensopado.

Lembro  aqui de mais um ditado batido: “ Quem está na chuva é pra se molhar”. Relaxe, pois depois seca também!  

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