Bar e e-mail.
Se eu não os devoro, eles me devoram primeiro.
Então, sugo tudo.
Sugo até a última letra, ou cevada.
Sim, sou um pouco dada, me dou por inteira.
Minhas palavras sempre são completas,
meu copo sempre está cheio
E meu corpo aberto.
Mas, agora, só o que me resta é ler
frases cortadas e-mail.
Com beijos jogados pra escanteio.
Se me cabe, nesse texto, ser grande?
Já nem sei
desculpe,
Você se foi, mas eu continuo por inteiro!
Rimei sem verso, versei sem conteúdo. Não tenho medo.
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