16 de agosto de 2013
La Valse D’Urbana
E em meio a tantos vulcões rodopiando a mente, eis que o
tempo se rendeu ao tempo de parar um tanto na Avenida Paulista para uma valsa
em pleno sábado à noite. E, enquanto a polícia nos olhava do outro lado da rua,
do lado de cá, o som de cada nota daquele acordeon se misturava às nossas mãos
entrelaçadas, aos nossos giros sem ritmo, ao nosso ritmo sem ritos. E a
simplicidade se fez tão grandiosa, que os olhos curiosos não cansavam de nos
vigiar, enquanto dávamos giros de trezentos e sessenta graus, invadindo o
asfalto, os prédios e as gentes de alma pequena. Causávamos tumultos, batidas
de carros e murmúrios de toda natureza. Lá fora, o caos. Cá dentro, apenas a
harmonia das notas de um acordeon, em pleno fervor de uma Avenida Paulista.
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"Então me deixa dançar, mas, me deixa dançar esta valsa pq é isso que eu sei valsar" Parabéns
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