Fotos. Fotos. Milhões de fotos escorrendo pelos olhos.
Milhões de palavras. palavras. palavras. Repetições. Poucas ações. Quem se é.
Quem se foi. Quem iremos ser. Ter. Ter. Um coração bate choroso. Nesses dias,
os olhos sempre deixam escapar umas águas sem jeito. E, de repente, lá estamos
nós, outra vez, rodeados de urubus sentados no cume de uma árvore, na beira de
uma estrada de ferro enferrujada. E quantas palavras. Não dizemos, não
conseguimos exprimir. Espremer. Se mexer. Me aperto, me soco entre muitos socos
de quem me soca e pede desculpas. Um tanto de histórias ficaram na rua de trás
do saguão, do balcão, do vão que separa um plataforma da outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário