13 de dezembro de 2013

(Re)ações adversas

Fotos. Fotos. Milhões de fotos escorrendo pelos olhos. Milhões de palavras. palavras. palavras. Repetições. Poucas ações. Quem se é. Quem se foi. Quem iremos ser. Ter. Ter. Um coração bate choroso. Nesses dias, os olhos sempre deixam escapar umas águas sem jeito. E, de repente, lá estamos nós, outra vez, rodeados de urubus sentados no cume de uma árvore, na beira de uma estrada de ferro enferrujada. E quantas palavras. Não dizemos, não conseguimos exprimir. Espremer. Se mexer. Me aperto, me soco entre muitos socos de quem me soca e pede desculpas. Um tanto de histórias ficaram na rua de trás do saguão, do balcão, do vão que separa um plataforma da outra.

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