13 de dezembro de 2013

Uma carta cheia de nós

Eu sempre quis. Projetei. Fiz sonhos e idealizei. EU deixou de ser apenas o pronome pessoal de um caso reto para se tornar também o nós de um caso oblíquo, mas cheio de certezas. Já nem quero dizer “Eu te amo”, se é NÓS que nos amamos. Se é nós que vamos correr por entre veias e células esse amor. Não sou apenas eu. Sou também tu. Com todo teu corpo e espírito, entrelaçando-se e se dissolvendo por entre o meu, o nosso. E seus olhos dizendo, a boca já dissolvendo a luxúria dos meus sentidos todos. E tudo sem aquela sensação de jogo vencido e acabado. Tudo com o ritmo de seu tempo soando e suando em meus poros. Movimento de notas musicais em uma escala infinita, de um amor também sem fim. (De um momento escorrendo por entre as pernas). Um toque harmonioso como é a formação das tríades maiores. Tão fartas, assim como tem sido meu amor por você.

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