3 de outubro de 2012

Pó de vida


Revirei a cabeça e olhei para a direita. Não tinha mais Sol. Retornei o pescoço e me direcionei à esquerda. Não havia mais Lua. Parei. Resolvi centrar o pensamento em MI, depois em Lá. E foi em lá que eu comecei a sentir saudades, a querer de volta as tantas voltas que eu voltei.

Sentir saudades é lembrar, é colocar sua mente à disposição da memória e, assim, do passado. Espaço este que já não pode mais ser revirado. Reescrito. Porém, único que, de fato, é concreto em nossa vida. Esse pó de vida!

Um comentário:

  1. Quantas gramas pode ter a vida?
    Quantos momentos?
    Quanto e quando?
    Quanto?
    Pó?

    Ou quilos de vida
    e paixões a cada minuto
    de contradições sentimentais
    de desejo do inexistente
    de razão na emoção
    e no seu oposto.

    Paixão sobre tudo do texto
    e da boca que saiu tudo.

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