8 de setembro de 2015

Lua lá, lua cá

E de minha janela semi aberta, apenas vejo um céu inteiro caindo sobre meus olhos. E nesse mar sem estrelas, o que me encanta mais é descobrir - feito uma criança - que a Lua que brilha aqui é a mesma que pinta lá. Ainda é o mesmo o céu que rege as nossas cabeças, por mais que sejam outras as nossas cabeças (a cada dia que passa são outras, somos outros), mas é nossa a lua, como é nosso o amor que outrora sentimos quando sentados olhando a lua sentimos. (Dublin, 2014)

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